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Gafisa assume postura pró-ativa contra movimento da gestora GWI

29/08/2018 / Categorias Mercado imobiliário

A administração da Gafisa assumiu postura mais pró-ativa contra o movimento que vem sendo feito por GWI - seu maior acionista, com 30,26% de participação - ao convocar, ontem, por meio da publicação de informe em dois dos principais jornais do país, que os detentores de papéis da companhia votem contra a destituição do atual conselho de administração, proposta pela gestora do investidor coreano Mu Hak You. Procurada, a Gafisa não se manifestou.

Na prática, com a publicação, a Gafisa reforça sua estratégia de comunicação para alcançar pessoas físicas que possuem ações pulverizadas e buscar convencê-las a se opor à proposta do GWI. A empresa tem 8.500 cadastros de pessoa física (CPF) em sua base de acionistas. A participação na assembleia pode ser presencial, por boletim de voto à distância ou por procuradores. As informações estão disponíveis também no site da Gafisa.

O Valor apurou que a companhia está avaliando também quais as melhores estratégias específicas para se comunicar com investidores mais sofisticados.

Ontem, as ações da companhia fecharam com queda de 1,81%, cotadas a R$ 11,4.

Segundo a Gafisa, a destituição do conselho representa risco à geração de valor aos acionistas e potencial risco de descontinuidade da sua estratégia.

Em meados do mês, a maioria do conselho já havia se oposto à solicitação feita por GWI. Como reação à tentativa da gestora de eleger a totalidade dos seus membros sem que a concentração do "poder decisório" fosse acompanhada de benefício aos demais acionistas, o colegiado autorizou a diretoria a buscar alternativas estratégicas para a companhia, segundo fato relevante publicado na ocasião.

Entre as opções consideradas estão a venda do controle da Gafisa, entrada de novo investidor, combinação de negócios e comercialização em bloco das ações da empresa. As possibilidades foram citadas no informe publicado ontem, assim como a contratação do Rothschild & Co., como assessor financeiro, e do escritório BMA - Barbosa, Müssnich e Aragão, como assessor jurídico.

Segundo fontes próximas à Gafisa, embora a administração tenha listado, no informe, seus 17 anos de experiência e dados que apontam a melhoria operacional da companhia, os próprios gestores entendem que poderão ser substituídos conforme a alternativa estratégica que for definida, independentemente da votação da AGE. Isso pode ocorrer, por exemplo, se houver venda do controle.

No informe, a administração da Gafisa destaca entre os indicadores que apontam melhora operacional a diminuição de 20% das despesas gerais e administrativas, nos últimos 18 meses, o lançamento de R$ 538,6 milhões, no primeiro semestre, e a menor dívida líquida desde 2008.

Se a maioria dos acionistas optar pela destituição do conselho na assembleia de 25 de setembro, será apresentada chapa alternativa à proposta pela GWI. A chapa que disputará com a da gestora será composta pelos cinco conselheiros atuais que não a representam - Odair Garcia Senra, Rodolpho Amboss, Guilherme Vilazante Castro, Tomás Rocha Awad e Eric Alexandre Alencar -, além de Francisco Vidal Luna e Carlos Tonanni.

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