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Urbic chega ao mercado imobiliário da capital

29/07/2019 / Categorias Mercado imobiliário , Economia

(Valor Econômico – Empresas – 29/07/2019)

Chiara Quintão

Com 27 anos no mercado imobiliário - 18 deles na antiga Inpar fundada por seu pai, Alcides Parizotto - e experiência na incorporação de casas de alto padrão e na venda fracionada de propriedades de férias, o empresário Marco Parizotto se uniu a Flávio Lino e a Luiz Henrique Ceotto, que vieram da incorporadora e da Tishman Speyer, para criar a Urbic Incorporadora e Construtora. Em sua estreia no mercado paulistano, a empresa se propõe a oferecer aos clientes o prazo mais curto do setor entre lançamento e entrega de empreendimentos residenciais dos padrões médio e alto, com projetos de pequeno porte e sistema de construção industrializada.

Parizotto e Lino dividem o capital da Urbic, que terá participação de 25% a 30% nos projetos que desenvolver, e Ceotto é o diretor de construção. Os aportes adicionais são originados de recursos de investidores, entre eles a família Parizotto. Os investimentos iniciais na tecnologia a ser utilizada, na aquisição de terrenos para os primeiros lançamentos - a incorporadora não terá estoque de áreas - e em obras somam entre R$ 25 milhões e R$ 30 milhões. A Urbic lançará R$ 100 milhões, em 2019, e terá tamanho de R$ 200 milhões a R$ 300 milhões por ano a partir de 2020.

O modelo adotado propõe atuação em empreendimentos com Valor Geral de Vendas (VGV) de até R$ 40 milhões, que possibilitam aprovação mais rápida do que a dos de maior porte e menor exposição de capital. Segundo Parizotto, o prazo previsto entre a aquisição do terreno e a entrega do empreendimento, incluindo o repasse dos recebíveis dos clientes para os bancos, é de um ano e meio, ante a média de cinco anos de projetos destinados aos segmentos médio e alto. O planejamento da incorporadora prevê início das obras três meses após o lançamento, com construção em nove meses.

A Urbic vai utilizar sistema industrializado de construção, com estrutura metálica, lajes pré-fabricadas e fachada de concreto pré-moldado com fibra de vidro. "A padronização permite estrutura corporativa leve e enxuta, além da retirada do que não tenha valor percebido pelo cliente", afirma Ceotto. A empresa fará a gestão da construção. "Estamos desenvolvendo parcerias com fornecedores altamente especializados, que vão entregar os produtos instalados. Vamos atuar o mais próximo possível da indústria automotiva. Cada prédio é uma fábrica", diz Lino. O projeto arquitetônico será desenvolvido para cada empreendimento.

O primeiro lançamento da incorporadora foi feito em 20 de junho, no Ibirapuera, bairro nobre da zona Sul da capital paulista, com VGV de cerca de R$ 25 milhões. Trata-se de torre única, com 24 unidades - 21 com áreas de 47 metros quadrados ou 77 metros quadrados e três "garden" - com tanhos de 109 metros quadrados e 133 metros quadrados. O preço médio por metro quadrado do empreendimento é de R$ 17 mil.

Os imóveis serão entregues com itens de acabamento, como piso, fechamento de varanda, ar-condicionado instalado, revestimento de bancada entre sala e cozinha e sistema de aquecimento de água central. Os compradores podem optar por compra de pacote de produtos como móveis e eletrodomésticos. Os empreendimentos terão portaria remota, com monitoramento das áreas comuns, durante 24 horas, e "locker" para recebimento de entregas. Esses sistemas possibilitam menor custo de condomínio em comparação a outros prédios com poucas unidades.

Se, por um lado, a Urbic se propõe a entregar empreendimentos com mais acabamento por unidade do que a média do mercado, por outro, os edifícios terão menos infraestrutura de lazer. "A intenção é que os moradores possam viver mais a cidade e o que o entorno do prédio oferece, ficando menos fechados no condomínio", diz Parizotto.

Para este ano, a Urbic já definiu o lançamento de mais dois empreendimentos, também todos na zona Sul de São Paulo - um na Vila Mariana e outro em Moema. "O mercado imobiliário já começou a melhorar, mas é preciso que a economia comece a andar um pouco. Se isso não acontecer, só vamos lançar o próximo empreendimento quando vendermos o anterior", afirma.     

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