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Rivais tentam ocupar espaço da Caixa no crédito imobiliário

31/01/2018 / Categorias Mercado imobiliário , Banco

Os concorrentes privados e o Banco do Brasil podem ocupar o espaço da Caixa Econômica Federal no crédito imobiliário caso o banco público continue com restrições de capital. A afirmação é de Gilberto Duarte de Abreu Filho, presidente da Abecip, associação que representa as instituições que atuam nesse mercado.

Mesmo com limitações para emprestar, a Caixa se manteve na liderança do mercado de financiamento imobiliário no ano passado, com uma participação de 38,1% -praticamente estável em relação aos 37,7% de 2016. O banco realizou um total de R$ 16,4 bilhões em operações, considerando apenas as realizadas com recursos da caderneta de poupança, de acordo com dados da Abecip. O Itaú Unibanco aparece em segundo, com 19,8% do mercado, seguido por Bradesco (8,3%), Santander (14,4%) e BB (6,4%).

As operações de crédito imobiliário como um todo registraram o terceiro ano consecutivo de retração. Foram R$ 101 bilhões em financiamentos, incluindo tanto os financiamentos realizados com recursos da poupança como do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O volume representa uma queda de 12,2% em relação a 2016 e é o menor desde 2011.

A redução no mercado de crédito imobiliário reflete as restrições de capital da Caixa Econômica Federal, segundo Abreu. "Por ser o maior competidor e ter uma grande abrangência, a Caixa pode inclusive influenciar as projeções para o mercado neste ano", afirmou Abreu a jornalistas.

A Abecip estima uma expansão total de 15% nos financiamento para a compra da casa própria em 2018, para R$ 116 bilhões. "Difícil saber como será a condução das necessidades da Caixa, mas esse é um elemento que pode tanto acelerar o mercado, se o banco equacionar esse problema e voltar com mais força, como ter o efeito contrário", disse o presidente da associação.
Em todo o ano passado, foram financiadas 175,6 mil unidades com recursos da caderneta de poupança, uma redução de 12,1% em relação às 199,7 mil unidades de 2016. Apesar da queda no ano passado, o setor já deu sinais de melhora, com o aumento de 13,2% no financiamento de imóveis usados, considerado um indicador antecedente do desempenho do crédito. Como termômetro do reaquecimento do mercado, Abreu destacou também o aumento nas vendas de imóveis e a redução dos distratos em 2017.

Junto com os dados de financiamento imobiliário, a Abecip divulgou pela primeira vez estatísticas do crédito com garantia em imóveis (CGI), também conhecido como "home equity". Esse mercado encerrou novembro passado com um saldo de R$ 10,4 bilhões, com um total de 97 mil contratos, segundo a associação, que não divulgou comparação com períodos anteriores.

A recente decisão da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) de permitir a emissão de certificados de recebíveis imobiliários (CRI) com lastro em contratos de home equity deve estimular o crescimento desse mercado, segundo Abreu. "A medida vai permitir a captação de recursos principalmente por instituições menores", afirmou.

Outra aposta da Abecip é na letra imobiliária garantida (LIG), novo título de captação bancária para financiar o setor de construção. As instituições financeiras trabalham com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para criar um processo de emissão simplificada da LIG, de forma semelhante aos certificados de operações estruturadas (COE), segundo Abreu.

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