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EZTec, Even, Gafisa e PDG melhoram resultado líquido

15/08/2019 / Categorias Mercado imobiliário , Economia

(Valor Econômico – Empresas – 15/08/2019)

Chiara Quintão

EZTec, Even Construtora e Incorporadora, Gafisa e PDG Realty apresentaram, ontem, resultados líquidos do segundo trimestre melhores na comparação anual, enquanto Rossi Residencial e Viver Incorporadora informaram aumento de seus prejuízos. No período EZTec e Even elevaram lucros, Gafisa e PDG reduziram perdas.

O lucro líquido da EZTec cresceu 553%, para R$ 94,9 milhões. A receita líquida aumentou 135%, para R$ 161,8 milhões. A venda de três lotes do terreno na Praia Grande (SP) contribuiu com R$ 18 milhões da receita e R$ 9 milhões do lucro. A margem bruta passou de 38,3% para 39,1% na comparação anual. A EZTec registrou equivalência patrimonial de R$ 35,9 milhões, puxada pelo desempenho do projeto Pátrio Ibirapuera, incorporado de forma compartilhada com a Amy. O resultado financeiro líquido cresceu 34,6%, para R$ 32 milhões.

A EZTec elevou a meta de lançamentos deste ano da faixa de R$ 1 bilhão a R$ 1,5 bilhão para o patamar de R$ 1,5 bilhão a R$ 2 bilhões. "Com os R$ 961 milhões em projetos previstos para este trimestre, o teto da meta para o ano seria ultrapassado se não houvesse revisão", diz o diretor financeiro e de relações com investidores, Emilio Fugazza. O destaque será o lançamento do Parque da Cidade, com VGV de R$ 550 milhões.

Segundo Fugazza, em todos os segmentos de renda, as vendas de imóveis têm sido relevantes. "Na época do boom imobiliário, entre 2009 e 2013, vendíamos R$ 25 milhões por semana. Em 2016, esse número caiu para R$ 5 milhões e, atualmente, as vendas semanais chegam a R$ 35 milhões", diz. O executivo ressalta que "o mercado imobiliário voltou a ganhar tração", com mais demanda, em decorrência da queda de juros e do encaminhamento das reformas.

A Even reverteu o prejuízo líquido de R$ 30,4 milhões do segundo trimestre do ano passado e registrou lucro líquido de R$ 22 milhões. A receita líquida cresceu 62%, para R$ 591,6 milhões. A margem bruta passou de 13,4% para 23,1%, e a margem bruta ajustada aumentou de 22% para 28,4%. A incorporadora espera melhora do indicador nos próximos trimestres, de acordo com o diretor financeiro e de relações com investidores, Vinícius Mastrorosa.

A Even gerou o caixa recorde de R$ 112,5 milhões. O desempenho resultou da continuidade das vendas da parcela residencial do empreendimento Fasano, em São Paulo, que atingiu 80% no fim do trimestre, e da comercialização de estoques prontos. Há expectativa de continuidade da geração de caixa. A Even está negociando a venda do hotel Fasano do empreendimento de uso misto, processo que deve ser concluído em até oito meses, conforme Mastrorosa.

A Gafisa reduziu seu prejuízo líquido em 49%, para R$ 12,7 milhões. A receita líquida caiu 64,7%, para R$ 99,7 milhões. A margem bruta ajustada cresceu de 38,6% para 49%. A Gafisa gerou caixa de R$ 6,9 milhões. No fim de junho, a companhia tinha alavancagem medida por dívida líquida sobre patrimônio líquido de 102,2%, abaixo dos 161,8% do fim de março. Houve entrada em caixa de R$ 132,3 milhões do aumento de capital. As vendas líquidas caíram 84%, para R$ 56 milhões. As vendas brutas tiveram queda de 78,3%, e os distratos encolheram 47,1%.

A PDG diminuiu seu prejuízo em 26,8%, para R$ 249 milhões. A receita caiu 58,2%, para R$ 71 milhões. A companhia registrou margem bruta de 42,7%. A incorporadora reduziu em 47% as despesas gerais e administrativas, para R$ 10,9 milhões. O número de funcionários caiu 33% ante o mesmo período do ano passado. Desde 2012, o total de funcionários da PDG foi reduzido em 98%. As vendas líquidas caíram 71,7%, para R$ 13 milhões. As vendas brutas tiveram queda de 44%, e os distratos encolheram 18%. A incorporadora voltou a direcionar esforços de comercialização para unidades geradoras de caixa livre.

O prejuízo da Rossi cresceu 7%, para R$ 106,9 milhões. A receita líquida caiu 89%, para R$ 5,592 milhões. A margem bruta ficou negativa em 27,3%. O indicador de outras despesas operacionais líquidas cresceu 98%, para R$ 39,5 milhões, como consequência de mais provisões e gastos com demandas judiciais. Desde o segundo semestre de 2014, a empresa reduziu seu quadro de funcionários administrativos em 88%, para 119 pessoas. A Rossi teve vendas líquidas negativas de R$ 1,2 milhão, resultado de vendas brutas de R$ 39 milhões e distratos de R$ 40,2 milhões.

O prejuízo da Viver cresceu 188,2%, para R$ 79 milhões. A companhia registrou receita líquida negativa de R$ 55,8 milhões, como consequência do reconhecimento de perdas estimadas para distratos. A incorporadora teve vendas líquidas negativas de R$ 9,8 milhões, resultantes de R$ 9,3 milhões de vendas brutas e R$ 19,1 milhões de distratos.    

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