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CBIC espera recursos do Minha Casa liberados até amanhã

27/08/2019 / Categorias Mercado imobiliário , Economia

(Valor Econômico – Empresas – 27/08/2019)

Chiara Quintão

A retomada de financiamento para as faixas 1,5 e 2 do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida ocorrerá até amanhã, conforme informações da Casa Civil recebidas pelo presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), José Carlos Martins. O setor vem pleiteando a liberação desses recursos. Segundo Martins, serão liberados os R$ 20 milhões que faltam do Orçamento Geral da União (OGU) para essas faixas.

No último dia 14, foi publicada portaria que prevê a subvenção de recursos do OGU limitada a R$ 450 milhões. Originalmente, estavam previstos R$ 900 milhões. Como já houve liberação de R$ 430 milhões, faltariam R$ 20 milhões para cumprir o novo valor estipulado. Sem esses recursos, a Caixa Econômica Federal não pode liberar recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para novos financiamento às obras e aos clientes das faixas 1,5 e 2.

A suspensão da liberação dos recursos para as duas faixas foi antecipada pelo Valor PRO, serviço de notícias em tempo real do Valor no dia 22 de agosto.

"É preciso ter cada vez mais independência do orçamento da União. O risco será sempre grande e cada vez pior", disse, ontem, o presidente da CBIC. Segundo ele, haverá alguma perda devido ao período de suspensão do financiamento para as faixas 1,5 e 2 do programa, mas a liberação do crédito tende a ser acelerada.

Em relação à faixa 1 do Minha Casa, Martins informou que são necessários RS 3,2 bilhões para obras iniciadas e para novas construções começarem até o fim do ano, além dos RS 510 milhões já descontingenciados.

Sobre a mudança que possibilita atrelar o saldo devedor do financiamento imobiliário feito na Caixa ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), Martins ressaltou que os juros tendem a cair no mercado devido à maior oferta de recursos.

A CBIC está mantendo sua projeção de aumento de 10% a 15% de lançamentos e vendas, neste ano. No segundo trimestre, as vendas de imóveis cresceram 16%, na comparação anual, para 32.813 unidades, conforme a entidade. De abril a junho, os lançamentos imobiliários cresceram 11,8%, para 30.607 unidades. No semestre, os lançamentos tiveram alta de 15,4%, para 46.215 unidades, e as vendas aumentaram 12,1%, para 59.521 unidades.

No fim de junho, a oferta de imóveis residenciais novos era de 111.055 unidades, o suficiente para abastecer o mercado por 11,1 meses, considerando-se a média de vendas dos últimos 12 meses. De acordo com o presidente da Comissão da Indústria Imobiliária (CCI) da CBIC, Celso Petrucci, a oferta disponível tende a manter a trajetória de queda. "Nós estamos saindo do fundo do poço. Para alguns Estados e regiões, o fundo do poço foi em 2017; para algumas, 2018 e, para outras, 2019", afirmou Petrucci.

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