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BNDES já pediu duas vezes autorização ao BC para emitir letras de crédito

24/01/2018 / Categorias Mercado imobiliário , Banco

O Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) já pediu duas vezes ao Banco Central (BC), este ano, para emitir Letras de Crédito Imobiliário (LCI). A informação foi confirmada ontem (23) pelo presidente do banco, Paulo Rabello de Castro.

As LCIs são títulos de crédito de renda fixa lastreados por crédito imobiliário, garantidos por hipoteca ou por alienação fiduciária de imóvel. Esses papéis são emitidos apenas com a aprovação da autoridade monetária.

O BNDES pretende emitir esse tipo de título por considerar que tem custo baixo, mas ainda depende da aprovação do BC, segundo o presidente do banco de fomento e o diretor da área financeira também da instituição, Carlos de Freitas. Inicialmente, a emissão prevista para 2018 seria entre R$ 5 bilhões a R$ 6 bilhões.

Paulo Rabello de Castro foi um dos palestrantes no Seminário Brasil: Imperativo Renascer, realizado nesta terça-feira no Rio de Janeiro (Emerj).

Com os recursos obtidos por meio das LCIs, o BNDES pretende reforçar o caixa e garantir a devolução de R$ 130 bilhões à União neste ano, disse Carlos Thadeu.

?Esses títulos têm um custo barato, bem barato, e o banco este ano deve pagar ao tesouro R$ 130 bilhões. Então, tem que ter funding. Esse é o funding que o banco quer e também precisa?, completou.

De acordo com o diretor, a maior parte do pagamento do banco à União deve se dar no segundo semestre, mas ainda está sendo analisada a possibilidade de se pagar uma primeira parcela até julho.

"Agora pode ser que tenha parcela menor, de R$ 15, R$ 30 [bilhões], mas a parte mais forte é no próximo semestre", disse Freitas.

Ainda segundo Thadeu, apesar da busca de recursos para reforçar o caixa, o BNDES não vai recorrer à emissão de títulos para o mercado externo neste ano, por considerar o custo dos impostos muito alto.

O governo federal quer reaver R$ 180 bilhões dos recursos repassados ao banco de fomento em governos anteriores, sendo R$ 130 bilhões em 2018. No ano passado, foram devolvidos R$ 50 bilhões.

Estimativa do BC aponta que caso o BNDES não devolva os R$ 130 bilhões aos cofres públicos, a dívida bruta do setor público consolidado poderá encerrar 2018 em 79,8% do Produto Interno Bruto (PIB). do contrário, a previsão é de que esse endividamento encerre o ano em 78% do PIB.

Além da devolução a União, o BNDES teria que devolver neste ano cerca de R$ 20 bilhões ao Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

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